Nos últimos dias, o prefeito cassado e subjudice
de Pirapora Heliomar Valle da Silveira, que é réu em processos
criminais e cíveis, criou
uma farsa estampada na página da Prefeitura de Pirapora na internet, onde
afirma que a Prefeitura de Pirapora tem uma dívida cujo “montante
atualizado em 31 de janeiro de 2014, com juros e correções chega a R$ 348.478.131,36” , oriunda de uma Aro (Antecipação de Receita
Orçamentária) e que a Prefeitura de Pirapora “recebeu notificação da
empresa Minas Gerais Participações S/A (MGI)”, cobrando este
débito.
Segundo
informação contida na página da prefeitura, a dívida “foi contraída
em 03 de fevereiro de 1995, e teve a confissão datada em 27/01/1997, com o
valor de R$ 2.416.290,61 (dois milhões, quatrocentos e dezesseis mil, duzentos
e noventa reais e sessenta e um centavos). Ainda consta na notificação, os
encargos contratuais de atualização pela taxa de juros, divididos em 43
parcelas, com carência de quatro meses. Naquela época, o município de Pirapora
pagou 10 das 43 parcelas, ficando devedora no restante do valor”.
Léo Silveira foi, durante mais de 7 anos, o secretário de administração e finanças do desgoverno nefasto e danoso do presidiário Warmillon Fonseca Braga, e tem a obrigação moral de explicar porque esta dívida não foi paga naquele período, já que sempre alardeiam ser competentes gestores.
A realidade é outra! Léo Silveira mente sobre o valor de R$ 348.478.131,36 dessa dívida. Durante entrevista ao programa Falando Sério, no dia 10 de janeiro deste ano, ele claramente afirmou:
“Quando o Itaú comprou o BEMGE, ele não quis receber essas moedas podres, esses passivos. Então esse ARO foi para o BDMG e está lá no BDMG e o BDMG como é um banco, ele quer receber [...] Pagar em 60 vezes que é o que eles propuseram para mim os 9 milhões, a prefeitura não tem condição. Aí, tirando os juros e correção monetária tá ficando por 2 milhões. 2 milhões de reais dá pra pensar. Mas aí eu preciso de parcelar aí eles já não querem parcelar porque reduziu. Então nós estamos nesta negociação penosa, difícil, mas eu tenho esperança que nós vamos conseguir enfrentar essa situação”.
Ouçam abaixo a entrevista de Léo Silveira:
Entretanto, poucos dias depois desta entrevista, em 03/02/2014, conforme inexplicavelmente
consta na página da Prefeitura de Pirapora, este crédito saiu
do BDMG para a MGI. E não
só isso, o valor passou de 2 milhões de reais à vista ou 9 milhões de reais
parcelados a serem pagos ao BDMG, para o bizarro e estratosférico valor de
348 milhões de reais a serem pagos para a MGI.
Perguntas que exigem respostas:
Quem criou essa fraude? Quem está se beneficiando com essa fraude?
Por que os documentos do BDMG e da MGI com os supostos cálculos de cobrança não foram apresentados à população e ao Ministério Público de Minas Gerais?
Por que Léo Silveira não informa os milhões de reais dos prejuízos causados pelo presidiário Warmillon Fonseca Braga, que saqueou os cofres públicos de Pirapora?
São exemplos: Máfia das Obras; Máfia do Lixo; Máfia dos Shows do Centenário de Pirapora; Máfia dos Combustíveis, dentre dezenas de outros.
Quantos milhões serão pagos de precatórios por dívidas deixadas
pelo presidiário Warmillon Fonseca?
Há um clima circense no lançamento de factóides, na tentativa
inútil de encobrir a corrupção praticada durante os oito anos do ex-prefeito preso e a
inoperância do atual prefeito cassado e subjudice.
Eles são tão óbvios que já estão desacreditados pela maioria da população
de Pirapora. Só encontram como defensores aqueles que dependem de seus empregos
na prefeitura, para sobreviverem com as migalhas que recebem.
Embora Warmillon Fonseca
Braga esteja preso, a quadrilha comandada por ele continua ativa em Pirapora.