O MM. Juiz Carlos Renato de
Oliveira Corrêa, da Vara Criminal da Comarca de Pirapora, concedeu liminar determinando que
Warmillon Fonseca Braga está proibido de ter acesso e frequência às dependências
internas da Prefeitura de Pirapora, bem como de todos os órgãos da Administração
Pública Direta e Indireta.
O MM. Juiz também determinou
que Warmillon Fonseca
Braga está proibido de ter acesso e frequência às reuniões, encontros e eventos
oficiais em que o município faça parte, independentemente do local onde
aconteçam.
Warmillon Fonseca Braga foi
advertido de que será decretada a sua prisão preventiva caso sejam descumpridas
as determinações do MM. Juiz.
O MM. Juiz determinou que
Marcella Machado Ribas Fonseca seja oficiada dessas decisões para sua ciência e
orientação dos demais órgãos da Administração Pública Municipal.
A liminar foi concedida no Processo
Criminal 0019002-13.2015.8.13.0512 ajuizado pelo Ministério Público de Minas Gerais contra Warmillon Fonseca Braga
e Anne Fonseca Braga de Carvalho.
Ambos são acusados de “lavagem de dinheiro” por ocultarem a origem e propriedade
de bens e direitos provenientes de crimes contra a Administração Pública em
Pirapora.
A população de Pirapora deve
ficar vigilante e se verificar que Warmillon Fonseca Braga descumpriu alguma das
decisões, deverá comunicar imediatamente ao Ministério Público de Minas Gerais.
Família Fonseca Braga
Várias ações civis públicas e ações
criminais foram ajuizadas pelo Ministério Público de Minas Gerais com as
seguintes acusações contra Warmillon Fonseca Braga e familiares:
Warmillon Fonseca Braga usou a sobrinha Anne Fonseca Braga de Carvalho para dissimular que era o verdadeiro proprietário de
bens e empresas. Warmillon movimentou vultosos valores, utilizando contas
bancárias em nome da sobrinha Anne.
Veronice Fonseca Braga de Carvalho (irmã de
Warmillon e mãe de Anne) também foi utilizada para a ocultação de bens,
apresentando-se como sócia de empresas (Rádio Pirapora AM e Rádio Bel Rio FM)
que, na realidade, são de seu irmão Warmillon.
Warmillon, Veronice e Anne usaram a
atividade rural como estratégia para justificar o patrimônio no período em que
Warmillon Fonseca Braga foi prefeito de Pirapora dilapidando os cofres públicos.
Marcela Machado Ribas Fonseca, esposa de
Warmillon, também foi utilizada como “laranja” para dissimular a propriedade de
bens. Foi constatado que houve grande remessa de valores de Anne Fonseca Braga
para Marcela Machado Ribas Fonseca.
O Ministério Público demonstrou o enriquecimento sem
causa de Warmillon Braga, que ao tomar posse como prefeito de
Pirapora não tinha nenhuma fonte relevante de rendimentos, somente os subsídios
do cargo de prefeito.
No entanto, Warmillon Fonseca Braga passou a angariar bens que registrou em nome
de terceiros, sem o devido lastro, compondo assim um patrimônio decorrente da prática de crimes
contra a Administração Pública de Pirapora.