“Mesmo na noite mais fria
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz não”.
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz não”.
(Manoel Alegre)
No próximo domingo nós,
brasileiros, estaremos exercendo nossa cidadania, escolhendo nossos representantes
no Executivo e Legislativo Municipais.
Para reflexão dos
meus conterrâneos, reproduzo parte do discurso do Ministro Celso de Mello,
proferido durante o julgamento do Mensalão:
“Corrupção constitui um gesto de
perversão da ética do poder e da ordem
jurídica, cuja observância se
impõe a todos os
cidadãos desta República que não tolera o poder que corrompe nem admite o poder que se
deixa corromper”.
“Quem transgride tais
mandamentos, não importando a sua posição
estamental, se patrícios ou plebeus, governantes ou governados, expõe-se à severidade das
leis penais e, por tais atos, o corruptor e o corrupto
devem ser punidos, exemplarmente, na forma da lei”.
“Em assuntos de Estado e de Governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético, nem o
oportunismo podem justificar, quer juridicamente, quer moralmente, quer
institucionalmente, práticas criminosas, como a corrupção parlamentar ou as ações
corruptivas de altos dirigentes do Poder Executivo ou de agremiações
partidárias”.
“O direito ao governo honesto – nunca é demasiado reconhecê-lo –traduz
uma prerrogativa insuprimível da cidadania”.
“A corrupção deforma o sentido republicano de
prática política, compromete a integridade dos valores que informam e dão significado à própria ideia de
República, frustra a consolidação das
instituições, compromete a
execução de políticas públicas, além de afetar o próprio princípio democrático”.
“Sabemos todos que o cidadão tem o direito de exigir que o
Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes
incorruptíveis. O direito ao governo honesto –
nunca é demasiado reconhecê-lo – traduz uma prerrogativa insuprimível da
cidadania”.
Os
grilhões da impunidade começam a ser rompidos no Brasil e servem de exemplo
para os corruptos de Pirapora.
Conselho ao eleitor (por
Gaudêncio Torquato):
1. Examine a vida dos candidatos a prefeito. Escolha o
de sua preferência, ancorado em: passado
limpo, vida decente; melhores propostas
em sua visão; perfil mais próximo a você; credibilidade.
2. Veja se as propostas são factíveis. Se não são apenas
promessas mirabolantes.
3. Entre os candidatos a vereador, examine os
compromissos daqueles que você considera os mais aptos e sérios. Escolha o
perfil que atenda com mais precisão as demandas da comunidade.